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Bagagens que Você NÃO Precisa Carregar

bagagens que você não precisa carregar

 Ao identificar quais tipos de bagagens nós carregamos, precisamos fazer uma escolha muito importante, levando todas conosco ou deixar algumas para trás, aquelas das quais te machucam e que não permitem que você continue evoluindo e possa seguir em frente, em busca de novos sonhos, experiências e descobertas.

Tudo é questão de estratégia, de se planejar e realmente querer mudar e dar oportunidade para conhecer o “novo”. Muitas vezes abrir, as portas para o novo entrar geram alguns medos. Porém, os medos foram feitos para serem enfrentados e apesar de deixarmos algumas bagagens para trás, da próxima vez, não estaremos começando do zero e sim, com a experiência que adquirimos ao longo do tempo.

Somos seres em constante transformação, e para evoluirmos de forma leve e saudável se faz necessário esvaziar nossa mochila e diminuir a carga emocional que foi acumulada ao longo de todos esses anos, mudar a forma de pensar e agir, alterar a estratégia pode te permitir apreciar de outras formas as belezas da sua viagem, se permita experimentar diversas maneiras de enxergar e conhecer a vida.

Tipos de bagagens mais comuns de se carregar 

Todos os momentos que já vivenciamos nos geraram bagagens repletas de experiências, sentimentos, emoções, medos, angústias, decepções, culpas entre outros, nos quais muitos deles ficam pesados demais para carregar, será que realmente precisamos levar essa bagagem conosco?

Cabe a nós mesmos sermos o protagonista de nossas vidas, é necessário aprender a ressignificar os vínculos para criar um novo modo de existir escolhendo carregar conosco somente aquilo que adquirimos de melhor ao longo de toda a caminhada até aqui, para que isso aconteça se faz necessário compreender de fato o que realmente aconteceu em nossa história para que consigamos realmente ressignificar e olhar para frente.

Independente de como se constituiu sua história, toda e qualquer pessoa irá adquirir em algum momento de sua vida as bagagens abaixo:

  •  Decepções: quanto menos expectativas criar, menos decepções teremos, mas nem sempre isso será possível, e faz parte da vida, precisamos aprender a lidar com as frustrações, pois nem tudo está ao nosso alcance.
  • Medos: foram feitos para serem enfrentados, às vezes pensamos que algo será difícil e quando enfrentamos, chegamos a conclusão de que não era tão difícil assim.
  • Culpas: Se perdoe, errar faz parte da vida, o importante é aprender com os erros e evoluir com a situação, aprenda a distinguir o que é seu e o que é do outro, em diversos momentos falamos alguma coisa com o intuito de transmitir de uma forma para a outra pessoa, mas essa pessoa possui bagagens diferente das nossas e interpreta o que você falou de outra forma, não da maneira que você gostaria e isso pode gerar alguns conflitos, não absorva essa culpa para você, cada um tem a sua bagagem, formas diferente de enxergar o mundo e a lidar com ele, mas tente de forma pacífica expor sua visão sem atingir o outro e sem  culpas.
  • Passado: No passado houveram momentos bons e ruins, somos seres em constante evolução, não somos a mesma pessoa de anos atrás e não seremos a mesma pessoa no futuro que somos hoje.

Portanto, deixar algumas malas para trás, se permitir recomeçar e abrir as portas para o novo entrar, requer muita coragem e força de vontade, não é uma escolha fácil, mas não é impossível de se fazer. Mudanças são necessárias e muitas das vezes aquilo que você mais deseja está na atitude que você não toma.

Experimente acreditar mais em você, na sua capacidade, esteja aberto a acertar e a cometer novos erros, são eles que nos auxiliam a evoluir, lembre-se os dias ruins também nos ajudam a crescer, tente sempre adquirir um novo aprendizado por mais difícil que seja a situação.

Possui bagagens e não sabe se deve ou não carregar? precisa se autoconhecer melhor? Agende sua sessão com um de nossos psicólogos e se mantenha informado sobre assuntos relacionados a psicoterapia e saúde mental através do nosso blog.

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REFERÊNCIAS

  • AZEVEDO, Ana Maria Vicentini de. Quando o passado não passa. Trivium,  Rio de Janeiro ,  v. 4, n. 1, p. 25-34, jun.  2012 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-48912012000100004&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  30  mar.  2022.
  • AVILA, Lazslo Antonio. RESSIGNIFICAR OS VÍNCULOS PARA PROMOVER NOVOS MODOS DE COEXISTIR. Rev. SPAGESP,  Ribeirão Preto ,  v. 23, n. 1, p. 5-13, jun.  2022 .   Disponível em <a href="http://<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-29702022000100002&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  30  mar.  2022.  http://dx.doi.org/https://doi.org/10.32467/issn.2175-3628v23n1a2.

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