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Entenda um Pouco mais Sobre seu Funcionamento Cognitivo!

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Funcionamento Cognitivo – O modelo Cognitivo propõe que o pensamento distorcido ou disfuncional que influencia o humor e o comportamento. Para o modelo Cognitivo, toda atividade cognitiva pode tornar-se consciente, ser monitorada e alterada. Podendo assim gerar mudança emocional e Comportamental.

De acordo com o modelo Cognitivo, existem três níveis de cognição:

️Pensamentos automáticos

️Crenças intermediárias

️Crenças centrais

Entendendo as crenças que compõem seu Funcionamento Cognitivo

As Crenças Centrais afetam tudo em nossa vida, “como criamos os filhos, onde decidimos morar, com quais pessoas nos relacionamos, nosso estado de saúde, o trabalho que fazemos, o dinheiro que ganhamos ou temos e nosso equilíbrio mental e emocional.” Podemos mudá-las? Sim.

Podemos mudar principalmente as crenças negativas que:

• Impedem a realização de metas

• Predispõem a transtornos emocionais

• Estão associadas a emoções fortes

• Tornam- se ativas em situações relacionadas as vulnerabilidades específicas do indivíduo

Nesse sentido, podemos observar que muitas dessas crenças são culturalmente reforçadas, como por exemplo nas frases:

“só podia ser mulher”

“professor tem que saber tudo”

“psicólogo não tem problema”

“é esforçada e não inteligente”

“não se pode elogiar, senão se fracassa”

“Chorar é para os fracos”

Ou seja, as crenças são o nível mais fundamental do pensamento, são globais, rígidas, super generalizadas, fazem parte da personalidade dos indivíduos, ideias e conceitos fundamentais sobre si mesmo, os outros e do mundo, começam a formar-se nas experiências da infância, sobretudo nas relações com pessoas significativas, se fortalecendo com o tempo, ao longo das experiências e do processo de socialização, consideradas como verdades absolutas.

O que são crenças intermediárias?

As crenças intermediárias, ou subjacentes, são como regras e pressupostos criados pelo próprio sujeito e que afetam a forma de comportamento dele, visando com que o mesmo consiga conviver com as verdades absolutas e não adaptativas que tem sobre si, o que chamamos de Crenças Centrais.

 As Crenças intermediárias que são:

 • São construções cognitivas disfuncionais.

 • São regras, padrões, normas, premissas e atitudes que adotamos e que guiam a nossa conduta.

Crenças intermediárias pressupõem que: REGRAS, ATITUDES e SUPOSIÇÕES sejam cumpridas.

Por exemplo:

➡️ REGRAS (eu devo…)

“Tenho que ser perfeito em tudo o que faço”

“Não devo me mostrar como sou, pois verão que sou incompetente”

➡️ ATITUDES (é preciso que todos sejam competentes…)

“É horrível ser incompetente”

“É terrível desperdiçar seu potencial”

➡️ SUPOSIÇÕES (se eu…)

“Se eu me mantiver nesta posição eu ficarei bem. Mas, se eu tentar mudar eu não conseguirei ficar bem.”

“Se eu cometo erros é porque sou má”

“Se eu fizer o que os outros esperam, então irão gostar de mim.”

Embora o indivíduo construa e mantenha os pressupostos e as regras como tentativa de lidar com a crença central, ele acaba confirmando e reforçando tornando assim sua visão de si, do mundo e do outro de forma distorcida, levando a ter pensamentos que levam as emoções desagradáveis e comportamentos prejudiciais em seu dia a dia. Determinando assim um estilo de enfrentamento ou estratégias compensatórias.

Exemplo disso é: Se uma pessoa pensa e se sente inferior aos outros sempre se coloca, literalmente ou na imaginação, atrás dos outros, porque tem a crença: “Eu não mereço nada melhor.”

A pergunta é:

  • Como eu posso lidar com minhas crenças centrais, intermediárias?

Tudo começa com a identificação dos “pensamentos”.

Que ocorrem de forma verbal, como imagens, lembranças.

Muitas vezes aceitos como verdadeiros, sem avaliação crítica, surgindo espontaneamente, ligados ao nosso sistema de crenças centrais. Durante as sessões o paciente deve aprender a identificar, avaliar e reestruturar seus pensamentos automáticos disfuncionais, mas a meta final é a restruturação das crenças centrais conhecida como: desvalor, desamor e desamparo.

Lembre-se: “Nossas crenças constroem nosso mundo, busque terapia e aprenda a modificá-las.”

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Se identificou com o conteúdo e concluiu que precisa trabalhar as crenças centrais e intermediárias? Venha para a Terapize!

Referências

Bibliografia

  • Terapia Cognitivo- comportamental, Judith Beck, ARTMED, 2013;
  • A Mente vencendo o Humor, Christine A. Padesky, Artmed;
  • Terapia Cognitiva para Desafios Clínicos, Judith Beck, Artmed, 2007.

Envolva-se!

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