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O Que Esperar da Primeira Sessão de Terapia?

primeira sessão de terapia

“De repente”, você se encontra em uma sala de espera, ou quem sabe subindo escadas, esperando elevadores, ou, em tempos pandêmicos, sentado em uma cadeira em sua casa, esperando para entrar no link da sessão de terapia.

“O que esperar da primeira sessão de terapia?” é uma pergunta comum para aqueles que nunca experimentaram este espaço tão digno proporcionado pelas profissionais da Psicologia clínica. No artigo de hoje, desvendaremos um pouco deste universo de dúvidas, expectativas e as realidades das experiências de uma primeira sessão! Venha conosco 🙂

Da Procura ao Entendimento da Demanda de Pacientes

É importante esclarecer que muitas abordagens, ou seja, formas de trabalho e atendimento, compõe a profissão das psicólogas no mundo. Inclusive, caso você queira saber mais sobre as abordagens psicológicas, acesse nosso artigo: “Abordagens da Psicologia“.

É importante considerar primeiramente a abordagem da profissional a qual você escolheu, tendo em mente os motivos aos quais te levam a iniciar um tratamento. É possível procurar uma profissional da Psicologia por a partir de uma necessidade em trabalhar seu processo de autoconhecimento, traumas, acontecimentos específicos em relacionamentos pessoais e de trabalho, entre tantos outros motivos encontrados em nosso cotidiano.

Para a primeira sessão, é importante compreender a função do espaço terapêutico, seja ele em um consultório físico, ou de forma online, transformando o local onde você se encontra naquele momento, em seu espaço de fala, escuta e liberdade pela via do corpo e da palavra!

A partir da concepção de que o espaço ocupado pela psicoterapia constitui-se como sinônimo de acolhimento e não julgamento, proporcionados pela profissional responsável por seu atendimento, é possível iniciar o processo com maior compassividade, propiciando o que Freud defendia profundamente, chamado de “transferência”.

Apesar do termo encontrado originalmente na psicanálise, é possível encontrá-lo em outras palavras nas mais diversas abordagens. A transferência para Freud de acordo com Bartolomei e Fulgencio (2008) caracteriza “o tipo de relação que o paciente estabelece com o psicoterapeuta. Mais do que isto, a consideração da transferência é, para ele, um dos elementos chave para caracterização do que é o método de tratamento psicanalítico“.

Mais do que na “ossada” da abordagem psicanalítica, este conceito diz a respeito das relações e a forma como nos encontramos e nos identificamos com o outro, seja esse outro nossa psicóloga, como o encontro com os pacientes, por parte das profissionais.

“Mas afinal, o que esperar da primeira sessão, objetivamente?” – Na primeira sessão, as profissionais de psicologia se atentarão a conhecer a demanda a qual lhe trouxeram ao espaço de psicoterapia, além de iniciar um processo ao qual chamamos de “entrevistas iniciais”, que independentemente da abordagem, visa a compreensão da história de vida do paciente, buscamos compreender as expectativas dos pacientes para o tratamento, além das especificidades das sessões, como o alinhamento das frequências (quinzenais ou mensais), além da forma de pagamento escolhida em consenso entre paciente e psicóloga.

Basicamente, podemos considerar como o primeiro capítulo de uma jornada de respeito, ética, comprometimento mútuo e autoconhecimento (em suas dores e prazeres).

“A Arte Imita a Vida” – A Sessão de Terapia Retratada em Série sobre o Temática

Sessão de terapia: Série dramática da plataforma Globoplay.

Um bom exemplo de produção artística a qual representa este “ambiente psicológico”, é a série produzida pelos estúdios Globo, que se chama “Sessão de Terapia”. Desde o ano de 2012, com a direção de Selton Mello, a série aborda inúmeros casos de pacientes e a cada episódio, conta um pouco das questões a partir da ótica de um psicanalista em seu consultório.

Apesar de novamente nos encontrarmos com uma visão psicanalítica, a série engloba um conteúdo surpreendente e de muita qualidade, contando ao espectador, um pouco da visão de um psicólogo sobre as análises e intervenções de acordo com a história de vida de cada paciente e o andamento da sessão de terapia.

Gostou deste conteúdo? Marque a primeira sessão com uma (um) das (dos) psicólogas (os) de nossa plataforma!

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Referências

BARTOLOMEI, L. T., FULGENCIO, L. NOTAS PARA A COMPREENSÃO DO CONCEITO DE TRANSFERÊNCIA NA PSICANÁLISE DE SIGMUND FREUD. Anais do XIII Encontro de Iniciação Científica da PUC-Campinas – 21 e 22 de outubro de 2008 ISSN 1982-0178. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Leopoldo-Fulgencio/publication/228827437_NOTAS_PARA_A_COMPREENSAO_DO_CONCEITO_DE_TRANSFERENCIA_NA_PSICANALISE_DE_SIGMUND_FREUD/links/09e415081e72ab1bd9000000/NOTAS-PARA-A-COMPREENSAO-DO-CONCEITO-DE-TRANSFERENCIA-NA-PSICANALISE-DE-SIGMUND-FREUD.pdf

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